Não há como passar ileso pela vida
Seja você um cachorro de rua
Seja você um peixe de aquário
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
O amor livre
Se me fazes falta
É porque te quero tanto
Te quero as falas às barbas
Os olhos à deriva
Atracados aos pensamentos leves
Que os meus braços
Possam dar-te espaço
Movimento
E as tuas pernas ao se truncarem
Encontrem neles amparo
E a força que tens
Nos conduza num caminho
Impossível e inestático
De infinita liberdade.
É porque te quero tanto
Te quero as falas às barbas
Os olhos à deriva
Atracados aos pensamentos leves
Que os meus braços
Possam dar-te espaço
Movimento
E as tuas pernas ao se truncarem
Encontrem neles amparo
E a força que tens
Nos conduza num caminho
Impossível e inestático
De infinita liberdade.
Candinheiro
Luz acesa do Sertão
A janta na mesa
O pote de lavar as mãos
Se soubesses o quanto que não sei, escuridão
Se soubesses o quanto me espantei
Ao ver o clarão
Brisa rota do sertão
Pudera eu cavar
poços fundos em minh´alma
me encantar e ver
o quanto que fará
novo homem em mim
cada punhado em minhas mãos.
A janta na mesa
O pote de lavar as mãos
Se soubesses o quanto que não sei, escuridão
Se soubesses o quanto me espantei
Ao ver o clarão
Brisa rota do sertão
Pudera eu cavar
poços fundos em minh´alma
me encantar e ver
o quanto que fará
novo homem em mim
cada punhado em minhas mãos.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Prostrado
Espinha dorsal côncava feito o mastro da bandeira nacional
O sol clarinho contido no peito vazio.
O sol clarinho contido no peito vazio.
domingo, 6 de setembro de 2009
Linhas
De solstício em solstício e não é fácil
Amar de dia até o sereno erguer suas asas
Para que a primavera venha mais florida
E deixe-se alojar em ventos nos gurda-roupas.
Tentar fazer um dia de sol durar mais
E uma noite voraz se recolher lá pelas tantas da manhã
Quando olhos pardos despertam com as folhas caídas.
O dia, então, volta a ter cheiro de jornal e café de máquina.
Nada e nenhum botão que se aperte funciona da maneira como deveria
No replay. Tente re-agir, re-ensolarar-se
O coração é apenas um território que se estende
Do trópico de Câncer ao trópico de Capricórnio
Cortado ao meio pela linha do equador.
Amar de dia até o sereno erguer suas asas
Para que a primavera venha mais florida
E deixe-se alojar em ventos nos gurda-roupas.
Tentar fazer um dia de sol durar mais
E uma noite voraz se recolher lá pelas tantas da manhã
Quando olhos pardos despertam com as folhas caídas.
O dia, então, volta a ter cheiro de jornal e café de máquina.
Nada e nenhum botão que se aperte funciona da maneira como deveria
No replay. Tente re-agir, re-ensolarar-se
O coração é apenas um território que se estende
Do trópico de Câncer ao trópico de Capricórnio
Cortado ao meio pela linha do equador.
sábado, 22 de agosto de 2009
Esses olhos
Olhos de investigar
Instigantes pequenos olhos
Lentes vivas com um grau de sabedoria
Fazem contato com a minha força de espírito
São igênuos esses olhos
Num outro ponto de vista
Não dirfaçam sua limpidez
Iguais à janelas abertas
Dizendo ao bandido
- Pode entrar
E como são Negros!
Não quero escurecer
Um só segundo
E fico olhando
Antes eram sorrisos,
Lábios, dentes e línguas
Que em face a soberania
Dessas suas luas: duas
Dunam-se num piscar de olhos.
O olhar, no entanto
Deixa sem paradeiro
Esse meu coração
Cegado em cheio.
Instigantes pequenos olhos
Lentes vivas com um grau de sabedoria
Fazem contato com a minha força de espírito
São igênuos esses olhos
Num outro ponto de vista
Não dirfaçam sua limpidez
Iguais à janelas abertas
Dizendo ao bandido
- Pode entrar
E como são Negros!
Não quero escurecer
Um só segundo
E fico olhando
Antes eram sorrisos,
Lábios, dentes e línguas
Que em face a soberania
Dessas suas luas: duas
Dunam-se num piscar de olhos.
O olhar, no entanto
Deixa sem paradeiro
Esse meu coração
Cegado em cheio.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Filme pornô
Filme Pornô
É linguagem,
É meta - lingual
Língua calada falando
No obscuro
O obscenico
Vai, assim...
Vai, assim...
Assim, assim...
Vai, vai...
é ritmo
é rim
é ritmo
é rim
Estômago.
Educação
Do cacete
Na mão
O controle
Ficção
Ângulo
Fixação.
Ação!
Amor na película.
Solidão.
- Eu me lembro de você
E fico em ponto de bala
Assistindo a um bom filme pornô.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Palavra Morta
Falta-me o ar
Ensaio um grito
Falta-me a forma
Até mesmo um rabisco
Um esboço do que me sufoca
Falta-me forças nas entranhas
Para fazer vingar essa pequena vida
Meter pra fora tudo que pulsa nessas vísceras
Falta-me a precisão da dor aguda em bisturi
Rasgando o meio das minhas pernas
Uma pequena incisão bastaria
Para jorrar um mundo inteiro
Mas o alívio não vem
Fico pálido, vou perdendo o ritmo
(Que antes latejava na corrente)
Agora estou mais frio que uma frígida
Embalsamada num necrotério
E morro numa sala de parto
Com um filho fétido apodrecendo
Dormindo no meu útero estéril.
Ensaio um grito
Falta-me a forma
Até mesmo um rabisco
Um esboço do que me sufoca
Falta-me forças nas entranhas
Para fazer vingar essa pequena vida
Meter pra fora tudo que pulsa nessas vísceras
Falta-me a precisão da dor aguda em bisturi
Rasgando o meio das minhas pernas
Uma pequena incisão bastaria
Para jorrar um mundo inteiro
Mas o alívio não vem
Fico pálido, vou perdendo o ritmo
(Que antes latejava na corrente)
Agora estou mais frio que uma frígida
Embalsamada num necrotério
E morro numa sala de parto
Com um filho fétido apodrecendo
Dormindo no meu útero estéril.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Absinto. (Música)
Pretty boy
A face like yours
Makes me Glad
Your Embrace Is fantastic
I love your eyes
Even though you´re all
Made by a Green Poison
There is something
I want you to taste,
Pretty boy with doll´s eyes.
A face like yours
Makes me Glad
Your Embrace Is fantastic
I love your eyes
Even though you´re all
Made by a Green Poison
There is something
I want you to taste,
Pretty boy with doll´s eyes.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Rebelde sem Casa
Não me venha doutrinar, rapaz
Eu sou livre até pra me enganar
Me arrebato todos os dias
Em luas galáxias de vapor
Mil sois fios tensões
Tantas estrelas quanto enganos
Chuvas que deixaram de cair
Já não vejo mais todos os lados tão facilmente
E a sorte o tempo é que me traz
Outras voltas em outras casas,
Quartos-sala, novelas, gibis
Vejo vultos ao meu redor
E caminho com essa ideia nebulosa
Não me venha dizer que "tudo isso é mera coincidência"
Eu sou livre até pra te enganar
Pra te empurrar do vigésimo andar
Mandar você pra casa da sua estrada
Porque quem sabe onde ela termina
Não sabe de nada.
Eu sou livre até pra me enganar
Me arrebato todos os dias
Em luas galáxias de vapor
Mil sois fios tensões
Tantas estrelas quanto enganos
Chuvas que deixaram de cair
Já não vejo mais todos os lados tão facilmente
E a sorte o tempo é que me traz
Outras voltas em outras casas,
Quartos-sala, novelas, gibis
Vejo vultos ao meu redor
E caminho com essa ideia nebulosa
Não me venha dizer que "tudo isso é mera coincidência"
Eu sou livre até pra te enganar
Pra te empurrar do vigésimo andar
Mandar você pra casa da sua estrada
Porque quem sabe onde ela termina
Não sabe de nada.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Oração (Música)
Luz, abre os meus olhos
Guia as minhas mãos
Acerta esse passo
Afim de que eu nunca
Venha a me trair
E se eu o fizer
Que tenha a coragem
De me dar o perdão.
Guia as minhas mãos
Acerta esse passo
Afim de que eu nunca
Venha a me trair
E se eu o fizer
Que tenha a coragem
De me dar o perdão.
Nada Além (Música)
Se precisamos buscar respostas
Se precisamos abrir as portas,
Porque fechamos as frestas?
E não deixamos
O sol, O sol
E não ouvimos
A voz, A voz
Se procuramos a entrada certa
E duvidamos da porta aberta,
Então façamos o que o coração mandar
Se precisamos buscar respostas,
E não há nada além de um sol no meu jardim?
E não há nada além do som do bem te vi?
Se precisamos abrir as portas,
Porque fechamos as frestas?
E não deixamos
O sol, O sol
E não ouvimos
A voz, A voz
Se procuramos a entrada certa
E duvidamos da porta aberta,
Então façamos o que o coração mandar
Se precisamos buscar respostas,
E não há nada além de um sol no meu jardim?
E não há nada além do som do bem te vi?
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Carta de amor para Lia
Meu Excesso
Mesma Essência
Meu amor,
Estamos a mercê de nós mesmos
E estamos por nossa própria conta
Nem sempre estivemos aqui
Nem sempre estivemos assim
Nem sempre estaremos
(...)
Somemos amor, apenas
Assim nos reconheceremos
E nos amamremos humanos
Não nos queiramos paralelas
Sigamos transversais,
Em algum ponto cristalizou-se
O brilho de existirmos.
Mesma Essência
Meu amor,
Estamos a mercê de nós mesmos
E estamos por nossa própria conta
Nem sempre estivemos aqui
Nem sempre estivemos assim
Nem sempre estaremos
(...)
Somemos amor, apenas
Assim nos reconheceremos
E nos amamremos humanos
Não nos queiramos paralelas
Sigamos transversais,
Em algum ponto cristalizou-se
O brilho de existirmos.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Valsa (Música)
Para Ana Antar
Vem pra pista
Vem na valsa
Meu amor,
diz pra mim
Por que a gente dança?
Do que a gente ri?
A gente faz pirraça
pro mundo nos ouvir
Vem pra roda
Minha amiga
A ciranda
Começou
E a dor ficou pequena
E o mundo se calou
A gente nem disfarça
Escancara o nosso amor.
Se você quiser dançar sem parar
Vou estar a postos aqui
Até o fim
Vem pra pista
Vem na valsa
Meu amor,
diz pra mim
Por que a gente dança?
Do que a gente ri?
A gente faz pirraça
pro mundo nos ouvir
Vem pra roda
Minha amiga
A ciranda
Começou
E a dor ficou pequena
E o mundo se calou
A gente nem disfarça
Escancara o nosso amor.
Se você quiser dançar sem parar
Vou estar a postos aqui
Até o fim
Mundante (Música)
Mundo, um dia vou te deixar
Mas agora quero colo de mãe
Mundo, quero te abraçar
Mas o peso do mundo
É pensar nessa realidade
Viajar nessa Nau
É des-con-cer-tan-te
Ainda bem que sou
Mutante.
Mundo, um dia vou te deixar
Mas agora quero um trago de mundo
Mundo, quero te abraçar
Mas o Sonho do mundo
É viver essa felicidade
Viajar nessa Nave
É tão empolgante
Ainda bem que sou
Mutante.
Mas agora quero colo de mãe
Mundo, quero te abraçar
Mas o peso do mundo
É pensar nessa realidade
Viajar nessa Nau
É des-con-cer-tan-te
Ainda bem que sou
Mutante.
Mundo, um dia vou te deixar
Mas agora quero um trago de mundo
Mundo, quero te abraçar
Mas o Sonho do mundo
É viver essa felicidade
Viajar nessa Nave
É tão empolgante
Ainda bem que sou
Mutante.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Beijos Rijos
Ai essa ânsia
Essa fúria necessária
da tua cintura,
de sentir temperatura
Te tirar alguns sorrisos
Te morder a orelha
E Te fazer Esconderijos.
Essa fúria necessária
da tua cintura,
de sentir temperatura
Te tirar alguns sorrisos
Te morder a orelha
E Te fazer Esconderijos.
Maledicências
(...)
De tudo o que há
Bendito seja o que é
Dito pelo vão estreito
Numa vontade louca
De dizer coisas
Bonitas
Bem ditas
E antes que distante
uma palavra certeira venha
Já se foi
Já se foi.
De tudo o que há
Bendito seja o que é
Dito pelo vão estreito
Numa vontade louca
De dizer coisas
Bonitas
Bem ditas
E antes que distante
uma palavra certeira venha
Já se foi
Já se foi.
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