terça-feira, 28 de maio de 2013

I

A voz  do outro lado do gancho
Estende as despedidas repetidamente
Num volume sonoro doce e fragmentado, 
Mexe com o realismo e promove na terra
A única primavera que já houve numa noite de maio.
Eu que sou tão liricamente urbano 
Transcendo, por alguns instantes, até ele,
através da linha telefônica...

me parece mais um trote da vida.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

A enchente contorna a minha casa
Enquanto as feridas viram sumo
Aprendi a velejar pelas minhas emoções
E mergulho se a chuva faz o rio transbordar.