domingo, 18 de setembro de 2011

Palavras esquecidas

O meu toque não te toca mais
As palavras não te encontram mais
Minha pele já não sorve a trama da sua

Meu desejo não te encanta mais
Meus demônios tolices demais
Você vagamente vê os ponteiros se partirem

O meu tempo é estreito demais
Meu sorriso triste demais
Me sustento numa rocha a se esvair feito pó

O meu céu é escuro demais
Meu quintal revolvido demais
As estrelam cairam todas de uma vez

Eu não tenho parede nem cais
Eu não lembro, mas lembro demais
Eu não vivo, não digo e sei
Você nunca saberá o quanto.

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