Toda alegria é conquistada com um alto teor de loucura.
Empurrada a ponta pés numa sala cheia de lanças por um carrasco
Que na sua monstruosidade tem o olhar mais doce e preocupado:
A confusão faz petrificar os fluxos de mim secando a minha calma
A alegria é um vão nesta sala apertada
Menor do que o meu corpo, maior do que a minha alma, onde mal se pode respirar
Todavia ainda cochilo no leito de pradarias verdes ao teu lado
E descanso na beleza mais pura de tudo; das pedras que são pedras,
Nas flores que são flores, na chuva que é chuva, no vento, no vento, no vento
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