Flores num canteiro
Meninos-sol correm
Entre os eucaliptos vão-
Vem madrugada ribanceira
Ribeirão, ribeirinho, rio
De carneiros em portais
(O que há em mim
Que não simula?
E o que tem em ti
Que não esconde
De olhos apurados?)
Ao despencar da aurora
Até o fim dos dias: ardente
Nas horas amargas do ser:
Noite escura, cravo e leite
No dedo do destino
A língua do mundo
Lambe a inocência.
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