segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Existe uma camada ruvinhosa em mim
Um olhar torto diante da vida sem cor
É quando eu rio um riso ácido do mundo
São minhas pedras atiradas ao espelho
No meu próprio teto de vidro
E no teto da vizinhança à meia noite
É a porção mais criativa e fértil que tenho
É minha arte exaltada, alterada como um pau
Pulsando no cu da nossa cretinice humana
Lembrando-me que para segurar a rosa nas mãos
Eles arrancaram os espinhos um a um.

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