quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Placentário

Soluções práticas de vida levam ás decisões mais drásticas, conclusões erráticas, manuais de não viver. Tropeços em labirintos cegos, mordidas infecciosas da mandíbula tóxica da boca do mundo desses homens vis e seus mimetismos em florestas de concreto. Amar é preciso! Cuidar-se como a um sol: levar-se de mãos dadas pelo caminho de casa protegendo o peito da chuva ácida, aquecendo-o com uma xícara de chá de rosas mornas; vivendo, embora o peito esteja espremido e revirado ao avesso.

Terra, seja a mãe dos que sofrem sozinhos e amputados, só por uma noite, nessa guerra obscura do ser! Somos filhos de uma terra onírica, filhos da luz violeta, filhos das amendoeiras, dos pardais, dos rios, da chuva verde. O mar nos envolve em seu manto retornando-nos à placenta da Terra.

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