Da janela do meu quarto
Munido de um microscópio
Que captura partículas
Da beleza contraditória
D´uma tempestade,
Vejo o céu em chamas
E nuvens cheias de poesia
No horizonte da minha janela
Há um raio fugaz,
O elo entre o mundo
E os meus sentidos,
Fagulha que se desfaz
Num estalido de tempo
D´ uma miragem de estrela
São tantas as janelas
Quando temos os olhos abertos
Que levam uma senhora cuidadosa
A fechar os trincos
Mas, ao convite do trovão
Eu pulo os muros da insensatez
E pouso nas asas desse tempo
Do outro lado da janela
O Vermelho metafórico queima a minha carne.
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